Pela primeira vez na história, a Air New Zealand está oferecendo voos diretos entre Auckland, na Nova Zelândia e Nova York, nos EUA. A rota de longa distância será lançada em 17 de setembro de 2022 a partir de Auckland e é mais uma notícia emocionante que sinaliza a reabertura gradual da Nova Zelândia ao turismo global.

Cada perna operará três vezes por semana em Boeing 787 Dreamliners. Os bilhetes já estão à venda no site da companhia. Os viajantes da Nova Zelândia partirão do Aeroporto de Auckland às 19h40 e passarão 16 horas a bordo antes de finalmente chegarem a NY. Os voos que saem dos EUA para Nova Zelândia duram às 17 horas e 35 minutos, entrando assim na lista dos voos mais longos do mundo.

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“Trabalhamos muito duro nos últimos anos para tornar esse serviço de longa distância uma realidade”, acrescentou Foran. “Para garantir que os clientes cheguem a Nova York revigorados, pensamos muito na experiência a bordo e as equipes estão trabalhando 24 horas por dia para garantir que seja uma ótima experiência de voo”.

Atualmente, o voo de passageiros mais longo do mundo é executado entre Cingapura e JFK pela Singapore Airlines. Ele cobre 15340 quilômetros e passa cerca de 18 horas no ar.

Também na disputa por uma das rotas mais longas do mundo está o voo de Perth, na Austrália Ocidental, para Londres, pela Qantas. O projeto será retomado no final de março após uma pausa devido à pandemia. O tão sonhado voo direto da Qantas entre Sydney e Londres, apelidado de “Projeto Sunrise”, será um voo de mais de 19 horas que facilmente conquistará o primeiro lugar quando lançado. O projeto foi interrompido quando o Covid-19 eclodiu em todo o mundo.

O CEO da Qantas, Alan Joyce, disse que a companhia aérea planeja retomar o desenvolvimento dessas rotas de longa distância em 2022, com o objetivo de lançar nos próximos dois a três anos.

A Air Tahiti Nui voou o voo de passageiros mais longo já programado em distância – 15700 quilômetros de Papeete, na Polinésia Francesa, para Charles de Gaulle, em Paris, em março de 2020. Normalmente, esse voo envolve uma escala em Los Angeles, mas as restrições de viagem tornaram isso impossível e fizeram com que a companhia aérea fizesse toda a viagem sem arriscar uma parada.

A Air New Zealand já opera vários itinerários entre sua terra natal e os Estados Unidos – direto para Chicago, Honolulu, Houston, Los Angeles e São Francisco – bem como um para Vancouver, ao norte da fronteira na Colúmbia Britânica, Canadá.