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A Climatempo, maior e mais conhecida empresa de previsão meteorológica do Brasil, está desenvolvendo novas frentes de negócios. A empresa vai fechar o ano com crescimento de 15% sobre 2017, e mais de R$ 30 milhões em contratos. Para 2019, a expectativa é ampliar os resultados em cerca de 20%, graças ao aumento da procura por serviços mais precisos de meteorologia no campo, o Agro Clima Pro. Segundo o presidente, Carlos Magno, a empresa instalou um centro de pesquisas dentro do Parque Tecnológico de São José dos Campos, no interior paulista, e acompanhou com startups locais o desenvolvimento de radares de baixo custo, que podem ser utilizados com eficiência em propriedades rurais. “O grande problema da imprecisão das previsões no Brasil é a carência de informações. Enquanto os Estados Unidos possuem 25 mil estações públicas de monitoramento do clima, o Brasil mantém apenas 500”, afirma. Enquanto um radar convencional custa entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões, esses novos radares terão custo de cerca de US$ 100 mil. “Junto com o avanço dos satélites, que já conseguem nos fornecer dados confiáveis sobre formação de chuva, granizo, ventos e temperatura da superfície, os novos radares possibilitam o fornecimento de mais dados e uma previsão mais confiável.”

(Nota publicada na Edição 1100 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Felipe Mendes)