A assessoria do senador José Agripino Maia (DEM-RN) se manifestou nesta terça-feira, 11, sobre a Operação Ross, deflagrada pela Polícia Federal pela manhã. A nota afirma que Agripino “não foi alvo de busca e apreensão em nenhum dos seus endereços” e que “enquanto presidente nacional do Democratas, buscou, seguindo a legislação eleitoral vigente, doações para o partido”.

“Doações que, solicitadas a diversas empresas, foram voluntariamente feitas sem que o ato de doação gerasse qualquer tipo de compromisso entre o doador e o partido ou qualquer dos seus integrantes”. O senador permanece à disposição da Justiça para os esclarecimentos que se fizerem necessários”, finaliza o texto.

A operação

A PF afirmou que o objetivo Operação Ross “é investigar o recebimento de vantagens indevidas por parte de três senadores da República e três deputados federais, entre os anos de 2014 e 2017. As vantagens teriam sido solicitadas a um grande grupo empresarial do ramo dos frigoríficos que teria efetuado o pagamento, inclusive para fins da campanha presidencial de 2014”. A ação desta terça é um desdobramento da Operação Patmos, deflagrada em maio de 2017.