SÃO PAULO (Reuters) – A AES Brasil tem visto boa evolução de sua divisão de negócios voltada à venda de energia para consumidores de pequeno porte, enquadrados no chamado “varejo” do setor elétrico.

“É uma aposta para o futuro que tem se apresentado cada vez mais próxima, (a comercialização varejista) é o principal canal que vai viabilizar a abertura do mercado livre”, disse Rogério Pereira Jorge, vice-presidente comercial da AES Brasil, em teleconferência para comentar os resultados do primeiro trimestre.

A AES iniciou sua operação no segmento varejista em 2019 e, em abril deste ano, alcançou uma carteira de 45 clientes e venda acumulada de 38 megawatts (MW) médios de energia, segundo dados da companhia.

Em paralelo, a AES prossegue com a construção e desenvolvimento de seus projetos de geração de energia renovável, contando com um “pipeline” total de 3 GW, sendo 1,3 GW em projetos preparados para venda da energia a clientes, disse a CEO, Clarissa Sadock.

Ainda de acordo com ela, a AES continua analisando oportunidades de aquisições, sobretudo de ativos em que possa “fazer diferença” em termos operacionais e financeiros.

Sobre uma eventual renovação de suas concessões hidrelétricas, o diretor financeiro da AES Brasil, Alessandro Gregori, disse que a companhia teria direito a mais de 3 bilhões de reais em indenizações.

(Por Letícia Fucuchima)

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