A criação de uma lista negra da administração de Trump foi uma das decisões que marcou a presidência do magnata, cujo processo de destituição foi aprovado na última quarta-feira pela Câmara dos Deputados. Agora, de acordo com especialistas da Casa Branca, a administração descartou os planos de integrar nessa lista as gigantes tecnológicas chinesas Alibaba, Tencent e Baidu. Ainda assim Washington planeja integrar nessa lista outras nove empresas chinesas.

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A notícia foi divulgada pela imprensa americana. A Alibaba, Tencent e Baidu estavam numa pequena lista de empresas a serem adicionadas à lista negra dos Estados Unidos. Mas o secretário do Tesouro Steven Mnuchin recuou, “congelando” os planos. Até ao momento as empresas, bem como o departamento, ainda não se pronunciaram.

Certo é que no final de 2020 o regulador de mercado chinês abriu uma investigação à Alibaba devido a alegadas práticas anticoncorrenciais na plataforma de compras online. Neste caso, em causa está uma estratégia de uma das maiores empresas de e-commerce do mundo inteiro em relação aos comerciantes que os obrigava a venderem exclusivamente na plataforma da Alibaba.

Em dezembro de 2020, a DJI foi uma das grandes empresas a serem adicionadas à “lista negra” dos Estados Unidos. De acordo com o Departamento do Comércio dos Estados Unidos, a DJI foi colocada na lista por ser cúmplice “de abusos dos direitos humanos em larga escala na China” através de técnicas de “vigilância de alta tecnologia”.