Acusado de agressão sexual, o príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth II, chegou a um acordo com Virgina Giuffre nesta terça-feira (15). Segundo as acusações de Giuffre, Andrew abusou sexualmente dela em 2001, quando a norte-americana ainda era menor de idade.

De acordo com o USA Today, o acordo não teve quantia revelada, mas uma parte dele indica que uma “doação substancial” será feita para a instituição de caridade de Giuffre.

+ F-1: Williams apresenta novo carro sem homenagem a Ayrton Senna

Ela afirma que o intermediador dos encontros com Andrew foi o ex-financista Jeffrey Epstein, magnata de Wall Street que foi condenado por crimes sexuais e morto em 2019 enquanto estava preso. Esses encontros aconteceram por diversas vezes em 2001, quando Virginia tinha 17 anos, na casa de Ghislaine Maxwell, ex-sócia e namorada de Epstein – ela também foi condenada por tráfico de menores. Virginia afirma que Epstein teria traficado ela para o príncipe.

Mês passado, Andrew chegou a renunciar de seus títulos militares na Inglaterra, bem como cargos honorários. O Palácio de Buckingham não comentou sobre o caso.

“O príncipe Andrew lamenta sua associação com Epstein e elogia a bravura de Giuffre e outros sobreviventes em defender a si mesmos e aos outros. Ele promete demonstrar seu arrependimento por sua associação com Epstein, apoiando a luta contra os males do tráfico sexual e apoiando suas vítimas”, aponta uma passagem do acordo, segundo o USA Today.