Apesar da indicação de alta no mercado futuro, o Índice Bovespa começa a semana registrando instabilidade, com alternância de sinais. Esse comportamento é causado principalmente pelas ações do setor de commodities, que recuam acompanhando as oscilações das matérias-primas no exterior.

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O contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou em baixa de 1,81%, cotado a US$ 110,03 por tonelada. O contrato de julho negociado na Bolsa de Cingapura caiu 2,97%, negociado a US$ 109,25 por tonelada.

Nesse ambiente, as ações da Vale e das demais empresas ligadas a siderurgia e mineração têm queda generalizada. Em um ambiente de temores quanto à demanda por commodities, os preços do petróleo também recuam hoje, o que traz volatilidade aos papéis da Petrobras.

Às 10h54, o Ibovespa tinha 117.037,19 pontos, praticamente estável (+0,02%). Se conseguir mais uma alta no pregão de hoje, o Ibovespa terá sua sétima valorização consecutiva.

No mesmo horário mencionado, Vale ON recuava 1,70% e Petrobras PN subia 0,40%. No exterior, as bolsas de Nova York operavam em alta e as europeias mantinham sinal positivo, à espera das decisões de política monetária do Federal Reserve (quarta-feira) e do Banco Central Europeu (quinta-feira).