Elon Musk já foi considerado o Tony Stark do mundo real enquanto sua principal empresa, a Tesla, representava a vanguarda do desenvolvimento do transporte, com carros elétricos modernos e potentes. Não mais.

2019 está sendo o ano em que a ilusão de Wall Street com a empresa e seu fundador acabou, com uma queda total de 40% do valor das ações da Tesla desde o início do ano. Os fatores são muitos: a dificuldade que a empresa encontra para entregar os carros, a entrada de velhas conhecidas do mundo automobilístico no mercado de carros elétricos e um festival de polêmicas criadas por Musk, que renderam até mesmo sua saída da presidência do conselho da montadora.

A queda da Tesla atingiu nova baixa histórica, e nessa semana seus papéis foram negociados a um valor abaixo de US$ 200 pela primeira vez desde 2016. A notícia de que suas vendas tiveram a maior queda da história não ajudou, assim como a tentativa de captar dinheiro com vendas de títulos e ações para aumentar o fluxo de caixa da companhia.