Varejo

 

O empresário Abilio Diniz, pela primeira vez, está cogitando recorrer a um tribunal de arbitragem contra o grupo Casino, que assumiu o controle do Pão de Açúcar, em junho deste ano. O objetivo, na visão de Diniz, é fazer com que o sócio francês cumpra o contrato assinado em 2005. Pelo acordo, Diniz manterá o posto de presidente do conselho de administração “enquanto estiver fisicamente capacitado para exercer essas funções” e durante o prazo em que o Pão de Açúcar mantiver um histórico de bom desempenho. Segundo o empresário, o Casino vem esvaziando suas atribuições e, sem poder acompanhar os negócios, não há como assegurar a entrega de bons resultados. Parale­lamente, as negociações para a saída de Diniz da companhia estão paralisadas. O clima entre os sócios esquentou no último mês, quando Diniz foi impedido de participar de uma reunião na sede do Casino, em Paris.

 

43.jpg

 

 


Imóveis


BB na Lapa de Baixo

 

O Banco do Brasil está negociando o aluguel de um prédio de 18 andares, recém construído, no e-Business Park, do empresário paulista Hélio Seibel, localizado na Lapa de Baixo, em São Paulo. A ideia é centralizar no edifício toda a área de logística e de informática do BB. Com uma área total de 160 mil m2, o e-Business Park, que ocupa o terreno de uma antiga fábrica da Siemens, vai receber mais dois novos condôminos, a Sony e a Nike, que se somarão a inquilinos como a Teleperformance, a Alstom e a Nokia Siemens.

 

 



Investimentos


Luiz Cesar fica só na Gradual

 

O ex-banqueiro Luiz Cesar Fernandes deixou o cargo de CEO da empresa de participações Laep, na primeira semana de dezembro. Ele vinha acumulando a atividade com a atuação na Gradual Investi­mentos, como um dos sócios da empresária paulista Fernanda de Lima. “Estava difícil conciliar as duas atividades”, diz. Com a mudança, Luiz Cesar, criador do banco Pactual, nos anos 1980, permanecerá apenas na Gradual, onde se dedica a desenvolver uma área de fusões e aquisições. Seu substituto na Laep, que controla a Daslu e investe na indústria de laticínios Lácteos Brasil (LBR), será indicado pelo Conselho de Administração, comandado pelo empresário Marcus Elias. 

 

44.jpg

 

 


Franquias


Sorridents ri à toa

 

Dona de um faturamento declarado de R$ 180 milhões, a Sorridents, rede de franquias de atendimento odontológico, deve fechar 2012 com 144 unidades, espalhadas por 12 Estados. Segundo Cleber Soares, vice-presidente da Sorridents, a meta é chegar a 500 unidades até 2016.

 

45.jpg

 

 

 

Como tirar a gordura do dólar

 

46.jpg

 

 

 


Pneus


Exportações recauchutadas

 

A gaúcha Vipal, fabricante de produtos para reforma de pneus, que faturou R$ 1,5 bilhão no ano passado, está aumentando os negócios no Exterior. Neste ano, as exportações da empresa, comandada por Daniel Paludo, devem somar US$ 120 milhões, ante US$ 100 milhões em 2011. Em oito anos, a companhia multiplicou por dez suas receitas internacionais, exportando para países como os Estados Unidos e a Argentina, onde a fabricante detém uma fatia de 30% do mercado local. 

 

 

 

 

Curtas

 

O portal de classificados de imóveis, Viva Real, do americano Brian Requarth, recebeu um aporte de R$ 30 milhões. O dinheiro virá da Valiant Capital Partners e dos fundos Mona­shees Capital e Kaszek Ventures. Será utilizado para expansão e contratação de executivos.

 

 

De olho no chamado middle market, os escritórios de advocacia Portugal Vilela Behrens e Mansur Murad, de São Paulo, fundiram suas operações, formando o Portugal Murad. Segundo o sócio Bernar­do Portu­gal, com o aquecimento da economia crescerá a de­­­­manda de parte das pequenas e médias empresas. “Elas vão precisar de auxílio de profissionais que entendam a sua língua, para crescer e se sofisticar”, afirma.

 

 

 

Colaboraram: Cláudio Gradilone, Fernando Teixeira, Patrícia Alves, Ralphe Manzoni Jr. e Rodrigo Caetano