O Brasil registrou abate de 1,38 bilhão de cabeças de frangos no segundo trimestre de 2018, uma retração de 6,9% em relação ao primeiro trimestre e uma queda de 4% ante o segundo trimestre de 2017. No setor de bovinos a queda foi de 0,2% em relação ao trimestre, com abate de 7,72 milhões de cabeças de gado.

No abate de suínos, o País registrou 10,82 milhões de cabeças no segundo trimestre de 2018, alta de 1% em relação ao primeiro trimestre do ano e avanço de 1,9% ante o segundo trimestre de 2017. Esse é o melhor resultado para o período desde o início da série histórica, em 1997.

Os dados fazem parte da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, divulgada na manhã desta quarta-feira 12 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pior queda no frango desde 2009

De acordo com o IBGE, “a pesquisa registrou o pior resultado para meses de maio desde o 2º trimestre de 2009, o que pode ser explicado pela greve dos caminhoneiros que impediu uma normal circulação de produtos e insumos pelo país, prejudicando toda cadeia produtiva até a destinação do produto final”.

Na passagem dos segundos trimestre de 2017 com 2018, houve reduções no abate em 14 das 24 unidades da federação que participaram da pesquisa. O IBGE destacou as quedas em Santa Catarina (-27,54 milhões de cabeças), Paraná (-23,74 milhões de cabeças), Goiás (-4,39 milhões de cabeças), Mato Grosso (-3,18 milhões de cabeças), Minas Gerais (-1,96 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (-1,96 milhões de cabeças) e Distrito Federal (-658,26 mil cabeças).

Na contramão, subiu o abate no Rio Grande do Sul (+4,39 milhões de cabeças), Bahia (+3,43 milhões de cabeças), Pará (+3,27 milhões de cabeças), Pernambuco (+927,86 mil cabeças) e São Paulo (+21,56 mil cabeças).

Conforme o IBGE, o Paraná continua liderando o abate de frangos, com 30,8% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (15,3%) e Santa Catarina (13,4%).