Rio, 12 – O País registrou abate de 11,39 milhões de cabeças de suínos no segundo trimestre deste ano, uma alta de 0,9% em relação ao primeiro trimestre, segundo os dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o segundo trimestre de 2018, houve crescimento de 5,2%. Foi o melhor desempenho para segundos trimestres na série histórica iniciada em 1997, afirmou o IBGE.

O abate alcançou recordes para meses de abril e maio, mas o mês de junho teve queda de 12,1% em relação a junho de 2018, ainda como efeito da greve de caminhoneiros deflagrada em maio de 2018, que postergou para o mês seguinte parte da produção não realizada, justificou o instituto.

Na comparação com o segundo trimestre de 2018, foram abatidas 560,38 mil cabeças de suínos a mais no segundo trimestre de 2019, com aumentos em 20 das 25 Unidades da Federação que integram a pesquisa.

Os destaques foram os avanços em Santa Catarina (+199,00 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+118,62 mil cabeças), São Paulo (+79,90 mil cabeças), Mato Grosso (+61,92 mil cabeças), Minas Gerais (+48,04 mil cabeças), Paraná (+37,39 mil cabeças) e Goiás (+17,28 mil cabeças). Mato Grosso do Sul teve queda no abate, menos 9,29 mil cabeças.

O Estado de Santa Catarina manteve a liderança do abate de suínos, com 26,8% da participação nacional, seguido por Paraná (20,0%) e Rio Grande do Sul (18,5%).