A mais famosa marca de chinelos do País, a Havaianas, pretende trilhar o caminho da filantropia nas comunidades pobres das grandes cidades brasileiras nos próximos anos. A grife do grupo Alpargatas, que faturou R$ 4 bilhões no ano passado, vai destinar 7% das vendas líquidas da coleção Quebrada Cria para iniciativas de suporte às famílias que moram em favelas.

Em parceria com a Gerando Falcões, do empreendedor Edu Lyra, a marca vai patrocinar ações para fortalecer e impulsionar artistas das periferias. “Nossa parceria quer dar ainda mais luz e recursos para que a Gerando Falcões continue essa potência de transformação social”, afirmou Beto Funari, CEO da Alpargatas.

No ano passado, a iniciativa da Havaianas com a coleção Pride rendeu R$ 2,4 milhões a ONGs dedicadas ao público LGBTQIA+. Agora, com novos recursos em caixa, a Gerando Falcões vai recrutar artistas como a dupla Robézio e Tereza, do Acidum Project (Fortaleza e Caucaia, CE), Luis World (de Nacional, na periferia de Contagem, MG), Jamaikah (da Vila Helenita, em Viamão, RS) e Wanatta (de Alto Vera Cruz, MG).

Para ampliar a presença dessas obras na favela, a marca venderá os produtos da coleção com um valor mais baixo nas regiões onde os artistas moram, assim como impulsionará a coleção nos mais de 250 mil pontos de vendas em todo o Brasil, oferecendo ainda mais visibilidade para eles. “A favela é a maior startup brasileira, um berço de inovação para o esporte, a arte, a música, a gastronomia e o empreendedorismo”, afirmou Lyra.

(Nota publicada na edição 1264 da Revista Dinheiro)

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