Uma das principais espécies da fauna brasileira, o mico-leão-dourado resiste à extinção há décadas. Com a população estimada em apenas 3 mil animais, é mais que necessário que entidades e que a iniciativa privada forneçam incentivos que estimulem a sua sobrevivência. Nesse sentido, o mamífero contou, recentemente, com uma ajuda da ExxonMobil. A multinacional petrolífera firmou uma parceria com a Associação do Mico-Leão-Dourado (AMLD), intermediada pelo Fundo Brasileiro da Biodiversidade (Funbio), para promover a restauração da Mata Atlântica e a expansão do território natural da espécie. O projeto envolve a plantação de 20 mil mudas nativas do bioma em Silva Jardim (RJ), em um investimento estimado em R$ 1 milhão. “Esses programas de conservação são fundamentais para proteger a preciosa biodiversidade do Brasil”, diz Alexandre Ferrazoli, gerente de projetos do Funbio. “A Mata Atlântica não é apenas um local de alta biodiversidade, mas também desempenha um papel importante na redução das emissões de carbono na atmosfera”. O projeto está localizado próximo a um viaduto florestal, às margens da rodovia BR-101. Além de proteger o primata, a área a ser recuperada ainda irá gerar renda para as famílias produtoras de mudas de espécies nativas locais.

(Nota publicada na Edição 1145 da Revista Dinheiro)