Desde o início de 2017, a Paranapanema, maior produtora nacional de cobre refinado, tem concentrado seus esforços em retomar a rentabilidade das operações. No primeiro balanço de um ano completo desde que a Glencore, operadora global de commodities, se tornou sócia da companhia, o presidente Marcos Camara apresentou resultados expressivos. Em 2018, o volume de vendas da empresa cresceu 9%, o que elevou a receita líquida para R$ 4,7 bilhões no ano – um crescimento de 36% em 12 meses. A redução do quadro de gerentes, o alongamento da dívida e a substituição de equipamentos nas plantas também ajudaram a compor o cenário. Não suficiente, o Ebitda de R$ 82,7 milhões cravou o melhor patamar registrado desde 2016. Só para se ter ideia, o valor de 2017 atingiu R$ 214,7 milhões negativos. “A entrada da Glencore foi fundamental para que nós tivéssemos um processo bem-sucedido”, diz Camara. “Ainda há desafios a serem vencidos, mas estamos no caminho correto.”

(Nota publicada na Edição 1108 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Claudio Gradilone, Felipe Mendes e Valéria Bretas)