Repare que browser de internet você usa: talvez nem se dê conta de qual, já que todos são meio parecidos. Mas 12 anos atrás, o Mozila Firefox era o bambambã na concorrência com o finado Internet Explorer da Microsoft: ele tinha 31,15% da fatia de mercado, atrás apenas dos 54,39% do que vinha em todos os Sistemas Windows, e em terceiro caminhava o Google Chrome, com 5,94%. Em janeiro de 2022 esse jogo virou completamente, com o Chrome (pré-instalado em sistemas Android no celular) com 63,06% de share, Safari com 19,84% e o Firefox com 4,18%, segundo dados da Statcounter. A própria empresa admite o mergulho para baixo e teve, em 2020, uma série de demissões em seus quadros. O Chrome ganhou a guerra, não há mais o que se fazer. Somente nerds por ultrassegurança usam sistemas como o Tor Project. Ainda assim, o Mozila Firefox caça numa selva com algumas presas já ganhas, pois tem um acordo com o Google de US$ 400 milhões por ano para que seu buscador default seja, ora vejam, o Google – sua receita total é de US$ 496 milhões, mostrando uma dependência muita séria do concorrente. Ah, o acordo com o Google será (ou não) renegociado em 2023.