Há algumas ações simples que, uma vez adotadas pela população, podem contribuir para reduzir o impacto da emissão de gases de efeito estufa no planeta. Bom exemplo é a embalagem escolhida na hora de comprar uma bebida. De acordo com estudo da Sphera, empresa de consultoria e software para gestão ESG, entre os materiais com menor emissão de carbono e consumo de água está o alumínio.

Quando o recorte da análise é a quantidade de CO2 despendida por litro de bebida acondicionada durante a produção de embalagens, uma lata de alumínio de 710 ml é a que menos consome, por isso no gráfico ela é a base 100. Ao compará-la com outras 11 opções de diferentes tamanhos e gramaturas do metal e com outros materiais (PET, vidro e tetrapack), a que mais emite o gás na atmosfera é a garrafa de vidro de 600 ml não retornável.

Quando a avaliação é sobre a pegada hídrica, a com maior impacto é a garrafa de vidro de 355 ml que consome 417% mais do que a lata de alumínio de 473 mil que, nesse critério, é a que tem menor impacto. Diante de tal informação, muitas empresas de bebida antes fiéis à garrafa de vidro estão tentando migrar para as latinhas.

A questão para Estevão Braga, head de Sustentabilidade da Ball, é o hábito de consumo. “Vender água ou vinho em latinhas ainda é um desafio”, afirmou. Na luta por um planeta saudável, o consumidor terá de fazer sua parte.

Evandro Rodrigues

(Nota publicada na edição 1269 da Revista Dinheiro)