Em um processo seletivo, só o salário oferecido não basta para atrair bons profissionais. Para 40% dos entrevistados pelo 8º Índice de Confiança Robert Half (ICRH), a possibilidade de crescimento é o principal ponto levado em consideração, seguido por pacote de benefícios (20%) e valores e propósitos da empresa (17%). Outros aspectos considerados são: a distância entre casa e trabalho (5%), autonomia (5%), flexibilidade de horário (4%) e reputação da empresa (4%). Apenas 2% levam em consideração a possibilidade de trabalhar remotamente e 1% questiona a carga horária. E mesmo com o cenário econômico desafiador, 40% dos profissionais com nível superior atualmente empregados trocariam de empresa se tivessem possibilidade de desenvolvimento na carreira. “A valorização de benefícios não-financeiros evidencia o quanto o perfil do profissional vem mudando ao longo do tempo. Hoje eles buscam uma relação de ganha-ganha com o empregador”, diz Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half. “É claro que dinheiro ainda é importante e fundamental para a vida das pessoas, mas os empregadores agora têm um grande desafio de estruturar um bom plano para atrair e reter os melhores talentos.”

(Nota publicada na Edição 1126 da Revista Dinheiro)