Os juros futuros encerraram a quarta-feira, 22, em ligeira baixa, numa sessão de oscilação restrita das taxas. O mercado seguiu com as atenções voltadas à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que sai após o fechamento dos negócios.

Nos juros, ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 tinha taxa de 10,465%, ante 10,485% no ajuste de terça-feira. O DI janeiro de 2019 encerrou em 9,98%, de 9,99% no último ajuste. A taxa do DI janeiro de 2021 terminou em 10,18%, de 10,21%.

A aposta majoritária do mercado é de uma redução de 0,75 ponto porcentual na Selic, hoje em 13,00%. Os profissionais da área de renda fixa não descartam a possibilidade de um corte mais agressivo, de 1 ponto, mas essa percepção se enfraqueceu após a divulgação, nesta manhã, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de fevereiro.

O indicador mostrou inflação de 0,54%, taxa que ficou perto do teto das estimativas dos analistas, que iam de 0,28% a 0,58% (mediana de 0,49%). Diante do consenso de apostas em queda de 0,75 ponto e de um placar unânime, a maior expectativa com relação ao Copom é o teor do comunicado. “É o mais importante, porque dá boas pistas para o próximo movimento mais provável”, disse o economista-sênior do Banco Haitong, Flávio Serrano.