Ufa! Ao que parece, o pior do sufoco da economia está passando. O ano de 2000 acabou marcado pela volta do País à rota do crescimento. Poderia ser uma vitória pontual, daquelas que apenas prenunciam que tudo ficará na mesma. Mas não desta vez, acreditam empresários, executivos e analistas ouvidos por DINHEIRO. A maioria dos indicadores econômicos aponta para cima, como pode ser verificado nas estimativas de bancos e consultorias publicadas abaixo. Saindo dos escritórios e entrando no mundo das fábricas, o sentimento é o mesmo. Foi o que constatou DINHEIRO ao pesquisar, detalhadamente, os planos de 15 dos mais importantes setores da economia. Todos certamente estarão sob os holofotes ao longo de 2001 ? seja pelo volume de investimentos previstos, como os US$ 90 bilhões reservados para a área de energia elétrica, seja pelo amplo debate que redesenhará o mapa de mercados como o petroquímico e o de transporte aéreo. A boa notícia é que, na maioria dos casos, as empresas se preparam para um ciclo de desenvolvimento mais consistente do País e vão desembolsar muito dinheiro para se aproveitar desse momento. A dúvida fica por conta principalmente de fatores externos (leia-se o comportamento da economia dos Estados Unidos, por exemplo). Esperamos que, em 2001, a boa notícia prevaleça sobre as dúvidas.