Com quase 11 mil quilômetros de costa, o Brasil começa a aproveitar melhor a oportunidade de fazer energia e dinheiro com vento. Seus 777 parques distribuídos em 12 estados, alcançaram 21,03 gigawatts de potência instalada no ano passado. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). Como resultado dos investimentos de US$ 35,8 bilhões desde 2011, o País subiu uma posição no ranking dos mercados com maior potência instalada chegando à sétima colocação com 3% de participação.

No topo, a China com 39%, seguida dos Estados Unidos com 17% e Alemanha com 8%. Os números são comemorados pela indústria, mas também por outros setores que enxergam na energia eólica benefícios diversos como o fato de ser limpa e renovável, além de contribuir para a redução de gastos com a conta de luz. De acordo com a entidade, cada R$ 1 investido num parque eólico gera um impacto de R$ 2,9 sobre o PIB, após 10 a 14 meses do investimento feito.

“Esta é a prova de que, além de ser uma energia renovável, a eólica também tem um forte componente de aquecer atividades econômicas das regiões aonde chegam parques, fábricas e toda a cadeia de sua indústria”, disse Elbia Gannoum, Presidente da ABEEólica.

(Nota publicada na edição 1273 da Revista Dinheiro)