Estudo conduzido por Brooks Harrop prevê o aproveitamento do vento solar. Essa fonte teria condições de gerar um quintilhão de gigawatts (GW), cerca de 200 bilhões de vezes o consumo anual de todos os países. Harrop garante que não seria difícil capturar essa energia. Seu plano inclui a construção de um satélite dotado de um fio de metal, na forma cilíndrica, capaz de armazenar os elétrons expelidos pelo Sol.

 

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Depois, eles seriam enviados, por meio de um feixe de laser, para estações receptoras instaladas na Terra. Haja pontaria! O cientista, no entanto, não está sozinho nessa empreitada. A seguir, outras ideias inusitadas para a geração de energia no espaço: 

 

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Projeto: estação espacial solar - Como funciona: a usina coleta a energia solar
e a remete, via micro-ondas, para estações na Terra - Investimento: US$ 21 bilhões 

 

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Projeto: torre solar - Como funciona: painéis solares armazenam energia 
que será usada para abastecer espaçonaves – Investimento: US$ 6,4 bilhões 

 

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Projeto: Solaren - Como funciona: painéis captam a energia do Sol e a enviam 
à Terra. Não foi definido o sistema de transmissão - Investimento: não divulgado

 

 

Aviação


Decolagem mais limpa 

 

A companhia aérea alemã Lufthansa saiu na frente das concorrentes ao se tornar a primeira do mundo a voar, em bases comerciais, com combustível renovável. Até agora, foram realizados apenas voos demonstrativos com aeronaves abastecidas com óleo vegetal e querosene tradicional, na proporção de 50% cada um. A rota escolhida pela Lufthansa liga as cidades de Hamburgo e Frankfurt e o combustível será testado por seis meses. A aviação é um dos maiores vilões do aquecimento global. As emissões do setor chegam a 400 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano. 

 

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Tecnologia


Árvores que brilham

 

Daqui a pouco, os jardineiros terão de fazer cursos de eletricidade. É que um grupo de cientistas da Univer-sidade de Cambridge pretende criar árvores com folhas que brilham. Na prática, elas substituiriam os postes de iluminação. A ideia é inocular material genético de vaga-lumes e de bactérias marinhas no genoma de plantas. O experimento, com uma cultura dessas bactérias do tamanho de uma garrafa (no detalhe na foto), mostrou que a iluminação é suficiente para se ler um livro. 

 

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França


Aposta nos insumos verdes 

 

O governo francês está disposto a colocar o país na vanguarda da sustentabilidade. Para isso, lançou recentemente o Novo Acordo Verde. Por meio dessa diretriz, os órgãos de fomento vão bancar pesquisas privadas e a formação de mão de obra. A verba pode ser disputada também por companhias estrangeiras instaladas no país. Algumas metas do plano:

 

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Urbanismo


Degradação reciclada

 

Considerados marcos da degradação urbana da região central de São Paulo, os edifícios São Vito (à  esq.) e Mercúrio terão uma função, digamos, nobre. É que o material resultante da demolição desses empreendimentos será usado na pavimentação de ruas de bairros carentes da cidade. A reciclagem do entulho reduzirá em até 40% o custo do calçamento.  

 

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Empresas do bem


Social


Mitsubishi contra a fome

 

A cada ano, o braço social dos ralis da Mitsubishi Motors, a ação social Mitsubishi Pró Brasil, cresce em importância. Em 2010, foram distribuídos cerca de 110 toneladas de alimentos. O material foi entregue a 50 ONGs das 11 cidades nas quais foram realizadas as provas. São entidades como o Cantinho do Céu, de Ribeirão Preto (SP), que atende crianças carentes. Os donativos são fruto das inscrições das duplas que participam das disputas.  

 

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Agricultura


Monsanto na pesquisa social  

 

Uma parceria entre a Monsanto, comandada por André Dias, e a Embrapa, empresa de pesquisa agrícola federal, promete incrementar os estudos sobre doenças que atacam culturas populares como o feijão. No total, a verba de R$ 5,9 milhões será empregada em nove projetos, entre os quais o de melhoramento genético da cana-de-açúcar.

 

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