Na Inglaterra, a operadora British Telecom é uma operadora tão arrojada quanto suas similares no Brasil. Atende a demanda do mercado inglês fornecendo produtos para usuários domésticos e corporativos. Em território brasileiro, os ingleses escolheram outro caminho. Preferem ser uma boutique de telecomunicações do que um grande varejista. Desde 1997 no País, a BT resolveu mudar por completo nos últimos tempos. Fez tudo em silêncio e se voltou para oferta de serviços mais sofisticados. Na nova fase, a BT desenvolveu uma nova prateleira de serviços. Um deles é um cartão pré-pago de teleconferência pelo qual o mediador da conversa controla os acessos dos outros participantes. Ainda há consultoria, telefonia pela internet, gerenciamento da infra-estrutura e terceirização de serviços. ?Nosso foco são contas globais com operações na América Latina?, diz Luiz Sanchez, gerente da BT para a região. Na sua carteira estão clientes como a Unilever.

Dona de uma receita anual de US$ 35 bilhões, a BT optou por este caminho ao verificar que a rentabilidade na América Latina é mais atraente nos serviços de valor agregado. Os serviços da BT são desenvolvidos na Inglaterra, por 400 cientistas que estudam a próxima geração de oportunidades em tecnologia. ?Queremos ficar sempre na dianteira do mercado mundial?, diz Sanchez.