A ONG Fundação SOS Mata Atlântica divulgou na quarta-feira 27 os números finais da expedição no Rio Paraopeba. A jornada percorreu 2000 km de estradas e 21 cidades para analisar a qualidade da água em 305 km do rio, afetado pelo rompimento da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Foram recolhidas amostras em 22 pontos: 10 deles apresentaram nível ruim e 12, péssimo. A ONG também encontrou metais pesados como ferro, manganês, cobre e cromo em níveis acima dos limites fixados pela legislação. A conclusão é que não há mais vida aquática no rio. A restauração florestal com espécies nativas para a revitalização da bacia hidrográfica é crucial para restabelecer a regeneração desse ecossistema, somada à ampliação dos serviços de saneamento básico nas áreas atingidas.

(Nota publicada na Edição 1110 da Revista Dinheiro)