02/12/2022 - 11:58
Você vai ver o jogo do Brasil hoje em casa ou num bar? Ou numa festa? Ou num telão no parque? A Copa do Mundo reacende a paixão do brasileiro pelo futebol e pela seleção há cada quatro anos e graças às boas apresentações do Brasil a audiência, online e TVs, está sendo generosa com a seleção do técnico Tite. Nesta sexta-feira (2), tem Brasil x Camarões, às 16h. E aí, vai para rua, ou fazer pipoca de micro-ondas?
Se render aos convites de amigos e se reunir com a galera para assistir ao jogos num bar ou outro lugar público tem seu preço. Ou seu risco.
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Separamos sete razões para você refletir antes de puxar o carro para a muvuca. Talvez, depois de lê-las, você pode aceitar que assistir partidas em casa é a melhor pedida na Copa de 2022.
1 – Covid
A Copa do Mundo Catar deve ser conhecida como a “Copa Covid”, por promover aglomerações num momento em que os casos da doença voltaram a subir em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Assistir a um jogo da Copa em local público contradiz a tudo que ouvimos de especialistas sobre a pandemia: evitar aglomerações, usar máscara e higienizar as mãos com álcool em gel (quem vai lembrar dessas orientações para comemorar um gol?). Os gritos e seus perdigotos, todo mundo com a mão no copo do outro, a falta de vacinas bivalentes que combatem as novas variantes… pense nisso.
2 – Cerveja
A cerveja quase sempre está presente naquela reunião de amigos num bar para assistir a um jogo da seleção, mas, com os acordos de exclusividade das cervejarias com os estabelecimentos (que elas negam), você pode não conseguir escolher a marca favorita. Outro ponto importante: devido a grande quantidade de pessoas e o alto consumo, fica mais difícil degustar a bebida bem gelada.
3- Gastos
Ponto importante num momento de crise econômica e preços lá em cima. Acompanhar o desempenho da seleção brasileira em um bar vai custar mais caro do que assistir em casa, onde dá para controlar melhor os gastos. E além do consumo no local, com cerveja, algum tira-gosto e taxa de serviço, durante a Copa do Mundo alguns estabelecimentos estão cobrando um valor de entrada para os jogos do Brasil, que variam de R$ 40 a R$ 150 de acordo com o bar. E pode colocar na conta o preço do estacionamento, da gorjeta do garçom, etc.
4 – Segurança
No final do ano, normalmente, ocorre um aumento no número de assaltos, já que as pessoas costumam circular com mais dinheiro devido as confraternizações e compras de presentes. E as aglomerações em jogos da Copa potencializaram esse aumento dos crimes, principalmente no furto de celulares, alvo preferido dos ladrões.
No primeiro jogo da seleção brasileira, contra a Sérvia no dia 24 de novembro, uma quadrilha foi detida com oito celulares furtados em um evento particular em São Paulo. Você leu bem: particular.
5 – Acidentes de trânsito
As ruas costumam ficar movimentadas logo após um jogo do Brasil, principalmente em caso de vitória. Nessas situações costumam acontecer acidentes de trânsito, causados pela simples empolgação da conquista da seleção ou pela combinação de bebida alcoólica e dirigir, infelizmente algo comum nesse período.
6 – Qualidade de transmissão
Do que adianta sair de casa para torcer pelo Brasil e não conseguir assistir ao jogo? Aí são vários pontos que perdem de goleada para quem vai assistir as partidas no conforto do lar. Podemos citar desde a qualidade da transmissão do bar (como a imagem ruim até a transmissão atrasada), a impossibilidade de se escutar a narração do jogo pelo agito no local e também o risco de não garantir um bom lugar para assistir os 90 minutos de bola rolando. Para os mais supersticiosos, é quase impossível garantir aquele lugar da sorte em todos os jogos da seleção canarinho.
7 – Conforto
Por falar em conforto, a Copa do Mundo está sendo realizada numa época do ano que garante temperaturas mais amenas no Catar, para preservar jogadores e torcedores. Para quem está no Brasil, a situação é inversa, afinal estamos com os jogos em temperaturas próximas do verão. Ou seja, calor e aglomeração é a combinação perfeita para se sentir desconfortável e terminar transpirando tanto quanto os nossos craques.
