Os micro e pequenos empreendedores paulistas estão mais otimistas para as vendas de Natal deste ano. Pesquisa do Sebrae-SP em parceria com a Fundação Seade, feita em novembro, mostra que 60,7% dos donos de negócios acreditam que a época será melhor.

O consumidor tem manifestado desejo de compra: as pessoas estão dispostas a gastar com presentes, em média, R$ 392,84 nas micro e pequenas empresas (MPEs), segundo outro estudo da instituição de apoio às pequenas empresas.

Dos 670 consumidores do Estado de São Paulo que responderam a uma pesquisa por e-mail, e que são clientes de pequenos negócios, 47% querem aproveitar promoções e descontos, sendo que 45,9% preferem pagar à vista. Aqui, vale lembrar que, além do dinheiro, o negócio deve estar preparado para receber pagamentos em cartões e pelo Pix.

A investida dos paulistas é para garantir, em média, 2,8 presentes, o que agrega nas perspectivas do empreendedor. Na lista de compras estão, principalmente, roupas e calçados (49%) e itens de perfumaria e cosméticos (30%).

A pesquisa sobre a expectativa de movimentação dos pequenos negócios ouviu 1,7 mil empreendedores e mostra que as vendas de Natal devem beneficiar 29,3% das MPEs – cerca de 575 mil empresas. Os bons resultados serão distribuídos entre os setores de indústria (31,2% ), comércio (30%) e serviços (29,5%).

Para isso, o empreendedor deve se preparar, alerta Wilson Poit, diretor-superintendente do Sebrae-SP. “O empresário que se preparou e organizou o empreendimento para atrair e atender bem o consumidor vai ter resultados melhores”, diz. Segundo ele, a confiança para a festa deste ano, com boa perspectiva de faturamento, se deve ao avanço da vacinação, “que propiciou uma melhor retomada da atividade econômica presencial”.

O levantamento sobre o comportamento dos consumidores confirma essa avaliação. Mesmo com a pandemia em curso, 52% dos respondentes devem fazer as compras presencialmente. Já 48% prezam pela comodidade e farão os pedidos pela internet. A pesquisa realizada mês a mês com os empreendedores identificou que 9,6% esperavam intenção de compras em outubro, porcentual que subiu para 54,2% no levantamento de novembro e 84,6% em dezembro.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.