É a taxa máxima de juros que será cobrada pela Caixa na nova linha de financiamento habitacional anunciada na terça-feira 20. No novo produto, a atualização do saldo devedor será pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Antes, a taxa máxima era de 9,75%, corrigida pela Taxa Referencial (TR), que tambén continuará valendo. A nova taxa mínima é de 2,95% ao ano, mais o IPCA (no modelo anterior era de 8,5% além da TR). “É uma redução do custo do crédito, algo que a gente acredita que vai ter impacto no crescimento econômico dos próximos anos. Vai ter mais emprego, mais crédito e vai movimentar a economia”, diz o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Para fazer a contratação do financiamento habitacional com atualização pelo IPCA, o prazo não pode exceder 360 meses, com quota máxima de financiamento de 80%. A decisão quanto à aplicação da correção será do cliente. “Outra vantagem é que a Caixa vai poder vender parte desse crédito de uma maneira mais fácil. Vamos securitizar parte do que a Caixa originar. Isso vai ser muito importante para o mercado de capitais”, afirma Guimarães. As simulações já podem ser realizadas no site da Caixa, onde o cliente pode comparar os juros e as condições para o financiamento. As novas taxas variam de acordo com o nível de relacionamento do cliente com o banco.



US$ 1.512,5
Foi a quanto fechou a onça-troy (31,1 gramas) do ouro negociado na Bolsa de Nova York na quarta-feira 21, leve baixa de 0,2% em relação à véspera. Apesar da variação no dia, o ouro vem batendo sucessivos recordes de alta. E, segundo o veterano gestor de fundos Mark Mobius, faz sentido investir, apesar disso. “Os preços deverão continuar subindo, à medida que o estoque de dinheiro no mundo continuar aumentando”, disse ele.

45 milhões
É o número de brasileiros desbancarizados, segundo uma pesquisa do instituto Locomotiva. Pelo levantamento, 60% dos brasileiros que não possuem relacionamentos bancários são mulheres, 70% são afrobrasileiros ou afrodescendentes e 62% moram fora de capitais ou de regiões metropolitanas. Cerca de metade tem entre 16 e 34 anos de idade e 86% pertencem às classes C, D e E.