Foi a carga tributária brasileira em 2018, considerando-se os tributos arrecadados em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). O resultado é um pico histórico. A arrecadação atingiu o equivalente a R$ 2,39 trilhões. Em média, cada brasileiro pagou R$ 11.494 em impostos e teve de trabalhar 128 dias para saciar o apetite do Leão. Os cálculos são de José Roberto Afonso e Kleber de Castro, que anteciparam a consolidação dos dados fiscais referentes a 2018.
A mordida do Leão cresceu 1,33 ponto percentual no ano passado, o maior avanço em 17 anos. O percentual arrecadado superou o recorde anterior, registrado em 2008, quando o total foi de 34,76% do PIB. Após a crise internacional daquele ano, a trajetória de expansão pareceu se interromper. Entre 2008 e 2015, a carga encolheu aproximadamente 1,92 ponto percentual, mas voltou a crescer a partir de 2016. Os resultados de 2016 e 2017 foram atípicos, devido aos programas de repatriação de recursos do exterior e ao aumento dos royalties do petróleo.

Juros estáveis

Patamares em que a taxa referencial Selic permaneceu inalterada (em meses)

Ao alterar os juros na quarta-feira 31, o Comitê de Política Monetária (Copom) fez a primeira mudança depois de um longo tempo. A Selic permaneceu em 6,5% ao ano durante 17 meses, um recorde. Nunca uma taxa permaneceu inalterada durante um periodo tão grande. Mesmo os 17 meses em que a Selic permaneceram em 19% ao ano dividiram-se em duas ocasiões, nos anos 1999-2000, e durante o ano de 2001

 

R$ 137,2 bilhões – Era o total emprestado pelas cooperativas em dezembro de 2018, um crescimento de 23% ante o ano anterior. O crédito das cooperativas cresceu acima dos 7% do total do Sistema Financeiro Nacional (SFN), informou o Banco Central (BC) na sexta-feira 26. O avanço desse tipo de financiamento ocorreu nos empréstimos ao agronegócio e para as pequenas e médias empresas.

108,4 pontos – Foi o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) registrado em julho. Houve uma queda de 10,7 pontos em relação aos 119,1 pontos registrado em junho. A retração fez com que esse indicador recuasse para o menor nível desde os 104,3 pontos registrados em fevereiro do ano passado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na terça-feira 31.