Segundo informações da Caixa Econômica Federal, 60% dos trabalhadores com direito a saque imediato do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), ainda não retiraram o valor do fundo. A quantia representa $ 42,6 bilhões que deve beneficiar 31 milhões de pessoas.

Já no caso do saque complementar, que permite realizar retirar o fundo de contas ativas e inativas com saldo de até R$ 998, e contempla 5,8 milhões de trabalhadores, 42% dos trabalhadores ainda não retiraram o dinheiro. Segundo a instituição financeira o valor disponível para este tipo de saque chega a R$ 2,6 bilhões.

Ao tudo o FGTS já pagou mais de R$ 26,9 bilhões para cerca de 58 milhões de trabalhadores com direito ao benefício.

O prazo máximo para retirar o valor é até o dia 31 de março de 2020.  Após esta data o trabalhador só conseguirá sacar recursos do FGTS em caso de doença grave, aposentadoria, demissão sem justa causa ou compra da própria casa, entre outras previstas na lei.

Como funciona?

Para os trabalhadores que tem direito a saque imediato de até R$ 500 ou saque complementar de R$ 998, a retirada de recurso deve ser realizada sem falta até 31 de março. Após essa data os valores vão retornar para as contas do FGTS, com atualização monetária e juros correspondentes ao período de saque.

Os correntistas da Caixa que têm caderneta de poupança e não pretendem retirar o dinheiro tem até 30 de abril para informar ao banco que vão manter o dinheiro no FGTS. Neste caso, mesmo que o dinheiro tenha sido depositado, a Caixa tem até 60 dias para devolver os valores para a conta do fundo.