Cerca de 300 empresários, lideranças e cidadãos mineiros assinaram manifesto em defesa da democracia. Chamada de ‘Segundo Manifesto dos Mineiros’, a assinatura virtual da carta aconteceu horas depois da divulgação de um texto da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), em que a entidade ataca o STF (Supremo Tribunal Federal)  pelos inquéritos que apuram as fake news e as ameaças à democracia no Brasil.

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O documento foi idealizado pelo presidente da Associação Comercial Empresarial de Minas (ACMinas), José Anchieta da Silva. O objetivo do documento, de acordo com ele, é reconstruir a democracia do País.

A carta é inspirada em um manifesto de 1943, também assinado por mineiros, contra a ditadura imposta no Brasil por Getúlio Vargas. À época, Minas Gerais se tornou protagonista nacional da democracia.

“Já se revelou, e faz tempo, equivocada uma maneira de governar onde os Municípios e os Estados são reféns permanentes do que pensa e do que deseja o governo central sediado em Brasília. Esse centralismo que aumenta as desigualdades, já impôs atraso e miséria a toda a Nação Brasileira”, diz o manifesto.