Até 2035 nenhum carro novo movido a gasolina poderá ser vendido na Califórnia. A decisão foi tomada na quarta-feira (23) pelo governador Gavin Newsom para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Apesar do relativo longo prazo e, como qualquer decisão política poder ser revogada por outros governantes, ela tem efeito emblemático. O estado representa sozinho um PIB de US$ 3,1 trilhões – atrás apenas do PIB americano, claro, e de China, Japão e Alemanha.

Boa notícia: a explosão do comércio eletrônico. Dados da sexta edição da pesquisa Perfil do E-Commerce Brasileiro mostram que existem hoje 1,3 milhão de lojas on-line no Brasil. Em um ano houve crescimento de 40%. A má notícia é que muitas empresas não conseguem mergulhar da maneira adequada e necessária. Aí entra o chamado Full Commerce – quando se terceiriza toda a cadeia do comércio eletrônico, de logística a marketing, de atendimento ao cliente a meios de pagamento. “Há muitas etapas para o empresário pensar e o que uma empresa pode levar anos conseguimos fazer em dois ou três meses. E entregar com qualidade”, disse Luís Fernando Miller, CEO da Tatix, empresa de Full Commerce. “Porque não adianta pensar somente em ter uma loja on-line, é necessário pensar em toda a cadeia para gerar uma boa experiência para o consumidor final.”

Oportunidades geradas pela pandemia fizeram a Cash.in crescer dez vezes durante a crise. A empresa otimiza a entrega de valores em prêmios de incentivos e variáveis entre corporações e colaboradores. Fundada em julho do ano passado por Nani Gordon e Luciana Ramos, a fintech se tornou alternativa para que empresas façam o pagamento de colaboradores, principalmente dos que não possuem conta em banco. Por meio de um cadastro simples, é possível transferir valores que podem ser utilizados pelos usuários de diversas formas, como pagamento de boletos, transferências, saques em lotéricas ou em cupons de lojas cadastradas.

(Nota publicada na edição 1190 da Revista Dinheiro)