Esta segunda-feira (20) é o último dia para as empresas pagarem a segunda parcela do 13º salário a seus funcionários. Diferente da primeira parcela, que deve ter sido paga até 30 de novembro, a segunda deve ser menor, uma vez que inclui os descontos em relação ao Imposto de Renda e ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

Para saber o valor do 13º salário é preciso considerar a quantidade de meses trabalhados: quem trabalhou os 12 meses do ano recebe um salário bruto integral. Quem foi contratado depois de 18 de janeiro receberá proporcional aos meses trabalhados.

+ Empresa não pagou a parcela do 13º? Veja consequências e o que você pode fazer
+ Agência Brasil explica: 13º para trabalhador com Benefício Emergencial

Ou seja, basta dividir o valor do salário bruto pelos 12 meses e depois multiplicar pela quantidade de meses trabalhados. A segunda parcela do 13º será a metade deste valor menos os impostos descontados.

Horas extras, comissões, adicionais noturnos, de periculosidade e de insalubridade também devem ser considerados no cálculo.

INSS

O desconto de INSS segue uma tabela progressiva de alíquotas que variam entre 7,5% até 14% de acordo com o salário recebido:

– Quem ganha até R$ 1.100: 7,5%;
– Quem ganha entre R$ 1.100,1 até R$ 2.203,48: 9%;
– Quem ganha entre R$ 2.203,49 até R$ 3.305,22: 12%;
– Quem ganha entre acima de R$ 3.305,23: 14%.

Quem recebe um salário mínimo (R$ 1.100) e trabalhou durante o ano todo pode multiplicar a alíquota pelo valor para saber quanto irá pagar ao INSS: R$ 1.100 x 7,5% = R$ 82,50.

IR

– Quem ganha até R$ 1.903,98 – isento de IR;
– Quem ganha entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65 – 7,5%;
– Quem ganha entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05 – 15%;
– Quem ganha entre R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 – 22,5%;
– Quem ganha acima de R$ 4.664,69 – 27,5%.

O mesmo vale para o cálculo da dedução de Imposto de Renda: quem ganha, por exemplo, R$ 2 mil pode multiplicar por 7,5% = R$ 150 de desconto.