Por Dawn Chmielewski

LOS ANGELES (Reuters) – O Spotify disse nesta quarta-feira que adquiriu a Kinzen, uma empresa que já ajuda o streaming de áudio a identificar conteúdo nocivo em sua plataforma.

A aquisição faz parte dos esforços do Spotify para lidar com conteúdo nocivo após reação de parte do público no início deste ano ao podcast “The Joe Rogan Experience”, no qual o podcaster foi acusado de espalhar desinformação sobre a Covid-19.

A Kinzen, com sede em Dublin, trabalha com o Spotify desde 2020, inicialmente focando na integridade do conteúdo relacionado a eleições. Desde então, a atuação da Kinzen se expandiu para incluir desinformação e discurso de ódio.

“A Kinzen oferece uma combinação de ferramentas e conhecimentos para nos ajudar a entender melhor o conteúdo em nossa plataforma e as tendências emergentes de abuso”, disse Sarah Hoyle, chefe de confiança e segurança do Spotify.

Os termos do acordo não foram divulgados.

No início deste ano, o Spotify disse que seria mais transparente na forma como determina o que é conteúdo aceitável e inaceitável. A empresa publicou suas regras de plataforma pela primeira vez em janeiro. Em junho, formou um Conselho Consultivo de Segurança para fornecer informações sobre conteúdo nocivo.

A Kinzen fornecerá avisos antecipados sobre problemas em diferentes mercados, ajudando o Spotify a moderar com mais eficiência o conteúdo em mais idiomas.

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