Em linha com a corrida de compliance e anticorrupção que se disseminou nas empresas após a Lava Jato, a Signium, headhunter de alto escalão, fechou uma parceria com a consultoria de risco e segurança ICTS para oferecer aos clientes a aplicação de um teste de ética aos candidatos na fase final do processo de seleção. A intenção é diminuir, já na contratação, os riscos das companhias de se depararem com casos suspeitos no futuro. Os testes duram em média quatro horas e são semelhantes às avaliações de competências, em que não há resposta certa ou errada. Servem de termômetro para medir o comportamento do executivo diante de situações limites.

(Nota publicada na Edição 1023 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Gabriel Baldocchi, Hugo Cilo, Márcio Kroehn e Vera Ondei)