Puxada, principalmente, pela retomada da indústria automobilística, a produção nacional de peças fundidas, que vem de três anos consecutivos em queda, cresceu 6,8% no acumulado de janeiro a julho e deve encerrar o ano marcando alta de 10%, segundo números da Associação Brasileira de Fundição (Abifa), entidade que reúne as empresas do setor.

Pelas previsões da associação, a indústria de fundição vai produzir 2,3 milhões de toneladas em 2017, voltando ao patamar de 2015, mas ainda bem abaixo da capacidade de produção do setor de fundir 4 milhões de toneladas de peças por ano.

“Sinto que não estamos mais em um voo de galinha, mas vivemos um crescimento sustentável, que gera muito otimismo no mercado de fundição”, afirma Roberto João de Deus, diretor-executivo da Abifa.

A indústria de fundição brasileira está entre as dez maiores do mundo, num ranking encabeçado pela China, que produz mais de 45 milhões de toneladas por ano.

No total, 1,2 mil empresas trabalham nesse ramo de atividade, que, conforme as previsões da Abifa, deve faturar US$ 7,5 bilhões neste ano.