O Sindigás, que representa as distribuidoras de GLP, estima que os preços praticados pela Petrobras na venda do produto para fins residenciais estão 15% abaixo da paridade de importação, o que, segundo a entidade, “inibe investimentos privados em infraestrutura no setor de abastecimento”.

Em nota, o Sindigás afirma que o reajuste de 6,4% a 7,4%, dependendo do polo de suprimento, como anunciado pela Petrobras, “não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional”. O reajuste foi comunicado pela estatal nesta segunda-feira, 25, e valerá a partir de amanhã.

Esse é o segundo aumento de preço do gás de cozinha, de 13 kg, nas refinarias da Petrobras que acontece neste mês. O primeiro foi de 12,2%, no dia 6, provocado pelos efeitos do furacão Harvey, nos Estados Unidos, que mexeu com as cotações dos derivados de petróleo no mercado internacional. Dessa vez, a Petrobras atribuiu o reajuste aos baixos estoques e à proximidade do inverno no Hemisfério Norte, quando a demanda pelo GLP aumenta.