Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta sexta-feira, 21, em queda, pressionados pela expectativa de aumento da oferta da commodity pelos Estados-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em queda de US$ 1,15 (-2,45%), a US$ 45,77 por barril. Na semana, o contrato teve queda acumulada de 2,10%. Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent para igual mês recuou US$ 1,24 (-2,52%), para US$ 48,06 por barril. Na semana, a baixa foi de 1,74%.

O petróleo já havia iniciado o dia em queda, em meio à realização de lucros de sessões passadas. No final da manhã, o contrato mergulhou ainda mais depois de a consultoria suíça Petro-Logistics afirmar que a Opep caminha para oferecer ao mercado global da commodity mais de 33 milhões de barris por dia em julho. Caso se confirme, esse número seria o mais alto desde dezembro de 2016.

A perspectiva de aumento na oferta da Opep pode ser negativa para um mercado já bastante frágil, segundo operadores e analistas. O acordo liderado pela Opep para reduzir a produção prevê uma oferta de 32,5 milhões de barris por dia de petróleo.

Os investidores aguardam também os resultados da reunião em São Petersburgo entre os membros da Opep e outras nações produtoras nesta segunda-feira, dia 24. A expectativa é de que a Líbia e a Nigéria também devem se unir ao esforço para reduzir a oferta.

Também nesta sexta-feira, a Baker Hughes, companhia que presta serviços no setor, disse que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos Estados Unidos registrou alta de duas unidades na última semana, chegando a 765. Fonte: Dow Jones Newswires.