Os futuros de petróleo operam em baixa nesta manhã, após exibirem certa volatilidade durante a madrugada, ainda repercutindo uma previsão de avanço na produção dos EUA e uma queda na demanda de refinarias da China, que fizeram os preços sofrer um tombo de mais de 2,5% na sessão anterior e atingir os menores níveis em três semanas.

Às 8h07 (de Brasília), o barril do petróleo tipo Brent para outubro tinha queda de 0,65% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 50,40, enquanto o do WTI para setembro recuava 0,48% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 47,36.

Ontem, o Departamento de Energia (DoE) norte-americano divulgou relatório prevendo um aumento de 117 mil barris por dia (bpd) na produção de óleo de xisto dos EUA em setembro, para 6,149 milhões de bpd. A produção americana vem ganhando força há vários meses, comprometendo esforços de grandes produtores de conter o excesso de oferta global da commodity até pelo menos o primeiro trimestre de 2018.

Por um acordo fechado no fim do ano passado e renovado em maio, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e dez nações que não pertencem ao grupo buscam reduzir sua produção combinada em 1,8 milhão de bpd até março do ano que vem. Nos últimos dois meses, porém, a produção da Opep atingiu os maiores níveis do ano.

No fim da tarde, investidores ficarão atentos à pesquisa semanal da associação de refinarias conhecida como American Petroleum Institute (API) sobre os estoques de petróleo e derivados dos EUA. Amanhã, sai o levantamento oficial sobre volumes estocados, divulgado pelo DoE. Fonte: Dow Jones Newswires.