Portugal sofreu nos últimos anos vários incêndios, antes do declarado neste sábado na região de Leiria, centro do país, que já deixou mais de 60 mortos e dezenas de feridos.

– 1966 –

Um incêndio na floresta de Sintra, oeste de Lisboa, provocou a morte de 25 militares que tentavam lutar contra as chamas.

– 2003 –

Entre julho e setembro, incêndios gigantescos, alimentados por uma onda de calor, arrasaram por semanas o centro e sul de Portugal e deixaram 20 mortos.

O verão de 2003 foi o mais catastrófico da história, com cerca de 425 mil hectares destruídos.

– 2005 –

Em fevereiro, quatro bombeiros morreram num incêndio em uma floresta próxima a Mortagua (200 km a nordeste de Lisboa).

Em julho e agosto, vários incêndios arrasaram o norte e sul do país, e levaram o governo a pedir ajuda aos sócios europeus.

Naquele ano, os incêndios deixaram 18 mortos, 11 deles bombeiros, e arrasaram 300 mil hectares, em meio à pior seca desde 1945.

– 2006 –

Em 9 de julho, seis bombeiros morreram carbonizados em uma floresta próxima a São Famalição da Serra (centro).

– 2013 –

Em agosto, uma onda de incêndios no norte e centro, provocados por temperaturas altas e ventos fortes, deixou oito bombeiros e um civil morto e destruiu milhares de hectares de florestas.

A zona mais afetada foi a Serra de Caramulo (centro), apelidada de “pulmão de Portugal” por sua quantidade de pinheiros e eucaliptos.

Milhares de bombeiros, com a ajuda de aviões franceses, espanhóis e croatas, mobilizaram-se em todo o país, com uma média de 250 a 300 novos focos diários.

Entre janeiro e agosto daquele ano, foram detidos cerca de 60 supostos piromaníacos.