A operadora Oi – que passa por processo de recuperação judicial – apresentou prejuízo líquido consolidado de R$ 3,306 bilhões no quarto trimestre de 2016, uma diminuição de 30% em relação ao prejuízo de R$ 4,724 bilhões no mesmo período de 2015, de acordo com balanço publicado nesta quarta-feira, 22, pela tele. O prejuízo consolidado foi igual ao das operações continuadas.

Em sua apresentação de resultados, a administração da Oi afirmou que o resultado líquido foi impactado principalmente pela baixa contábil de R$ 2,779 bilhões de créditos tributários sobre prejuízo fiscal acumulado na linha de imposto de renda e contribuição social, refletindo as estimativas de resultado tributário do plano de recuperação judicial.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente atingiu R$ 1,758 bilhão, recuo de 2,2% na comparação entre os mesmos períodos. A margem do Ebitda recorrente subiu 1 ponto porcentual, para 27,8%.

A receita líquida totalizou R$ 6,323 bilhões entre outubro e dezembro de 2016, retração de 5,7% ante o mesmo trimestre de 2015.

Já o resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 315 milhões, redução de 81,5%.

Resultados anuais

A tele fechou o ano de 2016 com um prejuízo líquido consolidado de R$ 7,121 bilhões, o que representa uma piora de 27,6% em comparação com o prejuízo de R$ 5,581 bilhões em 2015.

O Ebitda recorrente somou R$ 6,696 bilhões em 2016, queda de 11,9% na comparação anual. A margem do Ebitda recorrente atingiu 25,8%, um recuo de 2,0 pontos porcentuais.

A receita líquida totalizou R$ 25,998 bilhões no ano passado, montante 5,0% inferior ao registrado em 2015.

O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 3,296 bilhões, diminuição de 61%.