A abertura de capital da Snap, de Evan Spiegel (centro), pode ser analisada de duas formas. A empresa, dona do aplicativo Snapchat e dos óculos digitais Spectacles, observou seus papéis subirem 44% no primeiro dia de comercialização na Bolsa de Nova York, em 2 de março. Mas sete analistas ouvidos pela rede de tevê a cabo americana CNBC não estão apostando nas ações da rede social: cinco deles dão recomendação de venda e dois para manter. Com isso, os papéis despencaram 12% na segunda-feira 6, terminando o dia abaixo do preço do primeiro pregão. A dúvida que ronda a cabeça dos analistas é se a Snap será o próximo Twitter, que decepcionou os investidores, ou Facebook, que foi um grande sucesso.

(Nota publicada na Edição 1009 da Revista Dinheiro)