Os acionistas da Petrobras aprovaram nesta quinta-feira, 26, mudanças no estatuto social da empresa que alteram o número máximo de membros do conselho de administração de 10 para 11 e impõe que 40% deles sejam independentes, não ligados ao governo, ainda que indicados pela União. Hoje, o conselho tem 9 membros.

Novos nomes devem ser escolhidos a partir de uma lista tríplice, recrutada por consultoria externa.

Foi aprovada também a nova política de pagamento de dividendos, que passarão a ser pagos trimestralmente, quando for registrado lucro.

As alterações no estatuto aprovadas nesta quinta-feira ainda preveem que pessoas ligadas à empresa, como os representantes dos empregados no conselho, não poderão participar dos comitês internos, de controle.

O diretor da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet) Sílvio Sinedino votou contra esta última proposta. “Nesses comitês são votados os temas mais sensíveis, que são mastigados para o conselho. Essa alteração do estatuto transformará os conselheiros em membros de terceira categoria. Haverá questionamento judicial”, afirmou.