Os CORREIOS estabeleceram uma ligação íntima com o esporte. Com o objetivo de difundir conceitos de qualidade de vida na sociedade brasileira, a estatal patrocina eventos e incentiva seus funcionários a colocar tênis, calção e camiseta e entrar em forma. Todos os anos, patrocina A Corrida dos Carteiros, que, ao contrário do que o nome diz, é aberta a qualquer pessoa, seja ela funcionária ou não dos Correios. O evento possui etapas classificatórias em 24 Estados da federação, das quais participam cerca de 35 mil atletas. A final nacional ocorre em Brasília e duas mil pessoas entram na competição. Há ainda, uma etapa dirigida especialmente para a meninada. Os funcionários que demonstram aptidão para o esporte também recebem incentivos. Aqueles mais talentosos podem dedicar até metade de seu expediente aos treinos. O que era uma tradição na empresa transformou-se em uma vitrine de sua marca. Patrocinadora oficial da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos desde 1991, há quatro anos assinou contrato com a Confederação Brasileira de Futsal. Os resultados da natação comprovam a importância da parceria com o esporte. Há 17 anos, havia oito mil nadadores federados. Atualmente, esse número é de 82 mil. Em 2007, os Correios investiram R$ 9,6 milhões nos esportes aquáticos e a natação foi o esporte que mais garantiu medalhas ao Brasil nos Jogos Pan- Americanos – 16 ao todo, com oito de ouro, três de prata e cinco de bronze, com sete recordes pan-americanos e sul-americanos.

Poderia ser apenas marketing, mas se transformou em uma ação de responsabilidade social. Essa é a trajetória do trabalho do BANCO DO BRASIL no campo do esporte. Em 2007, os eventos esportivos apoiados pela instituição geraram 6,9 mil empregos temporários, 206 toneladas de alimentos arrecadados e 42 entidades sociais visitadas por atletas consagrados. Durante todo o ano, 12,1 mil crianças participaram em oficinas de esporte. Em 2007, cerca de 350 mil pessoas estiveram presentes aos eventos esportivos patrocinados pelo Banco do Brasil. E, a cada ano, mais de 1,9 mil atletas brasileiros são beneficiados pelo patrocínio, incluindo categorias de base. E todo esse leque de modalidades e eventos é orientado pela carta de princípios de responsabilidade socioambiental. No ano passado, o BB se tornou a primeira instituição financeira a realizar eventos esportivos completamente neutros em emissão de carbono. Para o Brasil Open, um dos principais torneios de tênis da América Latina, em fevereiro deste ano, observadores internacionais vieram ao Brasil conhecer essa novidade. Após calcular as emissões de carbono em todo o torneio, o BB mandou plantar duas mil mudas na Costa do Sauípe, na Bahia, onde o evento foi realizado. “Temos o compromisso de unir as nossas ações sociais, ambientais e esportivas”, sintetiza Simão Luiz Kovalski, gerente executivo de marketing e comunicação. “A nossa política tem como principal objetivo o investimento social. Apoiamos desde a formação de base até a profissional.”

É quase impossível falar em atletismo e esportes paraolímpicos sem lembrar da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. A instituição é a patrocinadora oficial do atletismo brasileiro desde 2001, com atuação direta na Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e é uma das principais incentivadoras dos esportes amadores. Para 2008, o patrocínio da Caixa para o atletismo será de R$ 12 milhões, oito vezes maior do que há sete anos. Nesse período, o atletismo se consolidou como uma das maiores potências do País em medalhas e resultados. “Há um forte apelo popular no atletismo”, explica Gerson Bordignon, gerente nacional de esportes da Caixa. “Ele é importantíssimo para a inclusão social e a recuperação de jovens em situação de risco.” Além do apoio aos atletas profissionais, há inúmeros programas para a formação de futuros atletas. Com a CBAt, a Caixa apóia 14 projetos. Entre eles está o Circuito Caixa de Maratoninha, a maior competição de corrida infantil do País. Em parceria com o Sesi, 22 mil crianças estão incluídas no projeto Atleta do Futuro, espalhado por 44 municípios de São Paulo. No desafio de incluir de crianças a adultos, a Caixa mantém o projeto Heróis do Atletismo. Seu objetivo é incentivar ex-atletas que conquistaram medalhas olímpicas para o Brasil, como Joaquim Cruz, Nelson Prudêncio e Robson Caetano, a apadrinhar as competições promovidas pelo banco. A idéia principal é manter os ex-atletas integrados aos eventos com crianças e jovens, mantendo sua profissão e difundindo o atletismo.

A BRASKEM, maior petroquímica da América Latina, conquistou nos últimos cinco anos indicadores importantes de ecoeficiência, o que para a empresa demonstra seu compromisso com a solidez econômico-financeira alicerçado na responsabilidade social e ambiental. Mas, além do meio ambiente, a Braskem se destaca pelo interesse no esporte, com os projetos Educação pelo Esporte, de inclusão social, e a Meia-Maratona Braskem, que integra a empresa à sociedade. O Educação pelo Esporte é uma iniciativa do atleta de vôlei Giovane Gávio. Técnico da equipe Unisul, em Santa Catarina, Giovane conseguiu o apoio da Braskem e da Tigre para capacitar os professores de educação física da rede municipal de Camaçari, na Bahia, e 100 alunos das equipes de rendimento da Secretaria de Esporte Municipal. Ao todo, 250 crianças em situação de risco participam da “escolhinha de vôlei”. Só pode participar quem tem assiduidade escolar e desempenho razoável. Isso porque, como explica Humberto Garrido, gerente de responsabilidade social da Braskem, o projeto foi elaborado para conter a evasão escolar na região. Já a Meia- Maratona Braskem de Revezamento acontece em Alagoas, na Bahia e no Rio Grande do Sul, Estados onde a empresa possui unidades. Na Bahia, a prova já é a mais disputada de Salvador, com mais de 1,5 mil corredores. Em Maceió, o evento faz parte do calendário esportivo da cidade e conta com a participação de 1,2 mil atletas, nas categorias individual e cadeirantes, masculinos e femininos, e quartetos.