O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, esteve nesta quarta-feira, 22, em um supermercado na Asa Norte, em Brasília, acompanhando uma operação de fiscalização. Foram encontrados, nos estabelecimentos, três produtos originários de estabelecimentos que foram alvo da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

Os fiscais retiraram das gôndolas salsichas ao vinagrete da marca Italli, produzida por uma das plantas interditadas do frigorífico Peccin. O mesmo foi feito com sobrecoxas de frango e filés de peito com ervas finas da marca Seara. Os produtos ficarão retidos no depósito do supermercado até que seja concluída uma análise sobre sua qualidade. A apreensão, explicaram os fiscais, é preventiva.

O ministro aproveitou para conversar com pessoas que faziam compras para perguntar se estão consumindo carne e assegurando a eles que os produtos são seguros. “Pode consumir tranquila. Essa história de papelão, esquece. Foi uma comunicação errada”, assegurou ele à funcionária pública Eilany Maria, que almoçava na rotisseria do restaurante e tinha um corte de carne de suíno em seu prato.

“Como é o nome do senhor?”, perguntou a aposentada Maria José Moraes, de 65 anos. “Nem frango tô comendo mais”, disse ela ao ministro, que lhe respondeu que o produto é seguro. “Vamos fazer um teste?” propôs Maggi.

Ele entregou a ela um cartão com o número de seu telefone celular e sugeriu a ela consumir frango e depois telefonar para dizer se correu tudo bem. Depois que ele saiu, Maria José disse que não fará o teste. E que prefere esperar um pouco para retomar o consumo do produto. “Daqui uns tempos, eu vou comer”, disse.