A Microsoft apresentou lucro líquido de US$ 7,42 bilhões no terceiro trimestre fiscal, o equivalente a US$ 0,95 por ação, apresentando avanço de 35% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o ganho foi de US$ 5,49 bilhões, ou US$ 0,70 por ação. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que esperavam lucro de US$ 0,85 por ação.

A receita também registrou avanço, porém menor: entre janeiro e março de 2017, foi de US$ 23,21 bilhões, passando para US$ 26,82 bilhões no primeiro trimestre deste ano, subindo 16% na comparação entre os dois períodos. A companhia também superou as previsões de receita a US$ 25,77 bilhões dos analistas ouvidos pela FactSet.

Considerando os setores da Microsoft, a receita da área de nuvem inteligente avançou 17% na mesma base comparativa, para US$ 7,9 bilhões. A receita de produtos de servidor e serviços em nuvem aumentou 20%, impulsionada pelo crescimento de 93% na receita do Azure, plataforma destinada à execução de aplicativos e serviços em nuvem.

Os ganhos no segmento em nuvem ajudaram a compensar a franquia do sistema operacional Windows, que desacelerou nos últimos anos. A receita no segmento de computação pessoal da Microsoft, que inclui o Windows e negócios de telefonia móvel e jogos, apresentou crescimento de 13% entre janeiro e março na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 9,9 bilhões. Já a receita do LinkedIn, comprado pela Microsoft em dezembro de 2016 por US$ 27 bilhões, avançou 37% na mesma base comparativa.

“Com investimento consistente e forte execução de vendas, obtivemos neste trimestre um desempenho melhor do que o esperado em todos os segmentos”, disse a vice-presidente-executiva e diretora financeira (CFO) da Microsoft, Amy Hood. As ações da Microsoft oscilaram entre ganhos e perdas no after hours em Nova York. Às 17h49 (de Brasília), o papel da companhia avançava 0,20%, a US$ 94,45.