A Amazon apresentou lucro líquido de US$ 1,63 bilhão no primeiro trimestre deste ano, o equivalente a US$ 3,27 por ação. Com isso, a companhia apresentou forte avanço em relação ao ganho do mesmo período do ano anterior e viu seu lucro mais que dobrar. No primeiro trimestre de 2017, a companhia havia registrado lucro de US$ 724 milhões, ou US$ 1,48 por ação. Os resultados também vieram bastante acima do esperado por analistas consultados pela FactSet, que previam lucro de US$ 1,24 por ação.

As vendas líquidas, por sua vez, aumentaram 43% em relação ao primeiro trimestre de 2017, para US$ 51,04 bilhões, enquanto no período entre janeiro e março do ano passado as vendas haviam sido de US$ 35,71 bilhões. Analistas ouvidos pela FactSet esperavam vendas de US$ 49,92 bilhões. Excluindo o impacto favorável de US$ 1,6 bilhão gerado pela reforma tributária sancionada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em dezembro, as vendas subiram 39% na comparação anual do primeiro trimestre.

Os resultados da Amazon também superaram a previsão da própria companhia. Em janeiro, ela previu que o lucro operacional ficaria entre US$ 300 milhões e US$ 1 bilhão, enquanto as vendas deveriam oscilar entre US$ 47,75 bilhões e US$ 50,75 bilhões.

A Amazon Web Services (AWS), plataforma de serviços de computação em nuvem, anunciou que teve vários clientes corporativos durante o trimestre, como GoDaddy, Cox Automotive, Shutterfly e NextGen Healthcare, além da LG Electronics e a Pfizer. Nesse sentido, o fundador e presidente-executivo (CEO) da Amazon, Jeff Bezos, comentou que os serviços da AWS “são, de longe, os mais evoluídos e ricos em funcionalidade”.

Para o próximo trimestre, a companhia prevê que o lucro operacional ficará entre US$ 1,1 bilhão e US$ 1,9 bilhão. Já as vendas devem oscilar entre US$ 51 bilhões e US$ 54 bilhões. Com os fortes resultados, as ações da Amazon dispararam no after hours em Nova York e, às 17h27 (de Brasília), saltavam 5,96%, para US$ 1.608,50, minutos depois de tocar a máxima histórica.