Os juros futuros iniciaram os negócios da quarta-feira, 19, com viés de queda, sendo que o contrato mais longo registrava viés de alta logo depois de o dólar renovar a cotação máxima nos mercados à vista e futuro. Um profissional do mercado observou que a aprovação do socorro aos Estados na terça-feira, 18, contribuiu, no início da sessão, para a continuidade da baixa das taxas, que fora iniciada como reação à ata do Copom, divulgada também na terça-feira.

Assim como no mercado cambial, o segmento da renda fixa está sensível nesta quarta às incertezas que pairam sobre a reforma da Previdência, cujo relatório deveria ter começado a ser lido às 9 horas.

Assessores da comissão especial da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados preveem que a leitura do parecer do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) não começará antes do meio-dia. Isso porque a sessão deve contar com uma atuação pesada da oposição para obstruir os trabalhos.

Às 9h48, o DI para janeiro de 2018 estava em 9,535%, mesma taxa do ajuste de terça. O DI para janeiro de 2019 estava em 9,35%, mesma taxa no ajuste do dia anterior. Já o vencimento para janeiro de 2021 passara a exibir viés de alta e marcava 9,89%, ante 9,88% no ajuste anterior.