Os juros futuros se enfraqueceram nesta sexta-feira, 29, na esteira do dólar, que registrou mínimas ante o real. A moeda norte-americana se enfraqueceu após o anúncio do dado do PCE de agosto, índice de inflação preferido pelo Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) nos Estados Unidos.

O núcleo do índice avançou menos que o esperado na comparação mensal, disse um operador de câmbio, ressaltando que o dado serve de pretexto para atuação de tesourarias e exportadores na ponta de venda, contribuindo para o enfraquecimento da Ptax desta sexta, a última de setembro. Nas mínimas, o dólar à vista caiu aos R$ 3,1666 (-0,53%) e o dólar para novembro, a R$ 3,1790 (-0,55%).

Às 9h49, o DI para janeiro de 2019 estava a 7,26%, mesmo nível do ajuste de quinta; o DI para janeiro de 2020 exibia 8,09%, de 8,13% no ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2021 estava em 8,79%, de 8,83% no ajuste de quinta. No câmbio, o dólar à vista recuava 0,37%, a R$ 3,1717. No mercado futuro, o contrato de dólar para novembro caía 0,38%, aos R$ 3,1845l

Mais cedo, o IBGE informou que a taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,6% no trimestre encerrado em agosto deste ano, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

O resultado corresponde ao piso do intervalo de expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que ia até uma taxa de desemprego de 13,0%, com mediana de 12,7%.

No trimestre encerrado em julho, a taxa de desemprego estava em 12,8%. No trimestre terminado em agosto de 2016, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua foi de 11,8%.