Após duas sessões devolvendo prêmios, as taxas de juros iniciaram o dia indicando alguma recomposição. No exterior, o rendimento dos Treasuries, que ajudou a desinflar a curva nos últimos pregões, tinha alta em todos os vencimentos. No cenário externo, é dia de divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) nos Estados Unidos, a menos de uma semana da decisão de política monetária pelo Federal Reserve (Fed), em 1º de fevereiro. Mesmo dia, inclusive, do Comitê de Política Monetária (Copom).

Pouco depois da abertura, os juros oscilaram em baixa em meio à virada do dólar para o negativo. Mas com o fôlego curto do real, oscilavam próximos à estabilidade com viés de alta.

Às 9h15 desta quinta-feira, 26, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 tinha 13,48%, mesma taxa do ajuste da véspera e a do DI para janeiro de 2025 era de 12,66% ante 12,64% na quarta. O DI para janeiro de 2027 exibia 12,69%, de 12,64% e a do DI para janeiro de 2029, em 12,91%, de 12,85%.

O Tesouro Nacional oferece nesta quinta Letras do Tesouro Nacional (LTN) para 1º/10/2023, 1º/4/2025 e 1º/7/2026 e Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F) para 1º/1/2029 e 1º/1/2033. E também anuncia o Relatório Mensal da Dívida de dezembro, além do Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2023.

O comportamento do dólar, a depender da continuidade do ingresso de recursos estrangeiros, pode jogar a favor da redução das taxas. Na quarta, os juros futuros fecharam em queda pelo segundo dia consecutivo, principalmente pelo comportamento positivo das moedas emergentes ante o dólar e fechamento das curvas no exterior e, internamente, em um dia sem novos ruídos da área política e econômica.

Mais cedo, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,69% na terceira quadrissemana de janeiro, acelerando levemente em relação à alta de 0,67% observada na segunda prévia deste mês.