A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Camil poderá movimentar até R$ 1,65 bilhão, considerando apenas a colocação do lote principal da oferta e o preço no teto da faixa prevista, de R$ 10,50 a R$ 13,00. No piso, a operação pode chegar a R$ 1,33 bilhão. Com essa faixa de preço, a companhia poderá chegar à B3 avaliada entre R$ 4,3 bilhões e R$ 5,5 bilhões.

Serão 41 milhões de ações na oferta primária, ou seja, com os recursos provenientes indo diretamente ao caixa da empresa, o correspondente a até R$ 533 milhões. Já a emissão secundária será de 86,5 milhões de ações, o equivalente a R$ 1,12 bilhão, o que corresponde ao valor que irá aos acionistas vendedores, que inclui o fundo Warburg Pincus e a família Quartiero.

O lote adicional poderá incluir 25,5 milhões de ações, sendo que, se houver essa colocação, 12,75 milhões serão alienadas pelo Warburg Pincus. O mesmo ocorrerá caso seja colocado no mercado o lote suplementar, que poderá somar à oferta 19,125 milhões ações, a serem vendidos também pelo fundo.

O WP poderá reduzir sua participação de 31,75% para 3,21%, desde que vendidos todos os lotes na oferta.

O roadshow, que é a apresentação da companhia aos investidores, começou na quarta-feira, 30, conforme o prospecto, e irá até o dia 20 de setembro, dia em que ocorrerá a precificação da ação.

O papel será listado sob o código “CAML3” no Novo Mercado, que é o segmento de maiores exigência de governança corporativa da B3.

Os bancos coordenadores da oferta são o Bank of America Merrill Lynch (coordenador), Bradesco BBI, Itaú BBA, JPMorgan e Santander.