A inflação de serviços desacelerou na passagem de dezembro para janeiro, de 0,65% para 0,36%, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado teve a contribuição da trajetória das passagens aéreas, que passaram de uma alta de 26,29% para uma queda de 7,36% no período. O aluguel residencial também reduziu o ritmo de alta de 0,30% para 0,20%. Na direção oposta, a alimentação fora de casa aumentou de 0,33% para 0,69%.

A taxa acumulada em 12 meses pela inflação de serviços diminuiu de 6,50% em dezembro para 6,18% em janeiro.

Monitorados

A inflação de bens e serviços monitorados acelerou na passagem de dezembro para janeiro, de uma leve queda de 0,01% para alta de 0,80%, dentro do IPCA.

Houve influência, sobretudo, das tarifas de ônibus urbano, que passaram de uma alta de apenas 0,02% para uma elevação de 2,84% no período.

“Provavelmente essa alta de monitorados foi pontual porque o reajuste na tarifa de ônibus foi forte e concentrado em janeiro”, observou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

Os ônibus intermunicipais saíram de alta de 0,59% em dezembro para 3,55% em janeiro. A taxa de água e esgoto também pesou mais, passando de estabilidade (0,00%) para aumento de 0,61%, assim como gás de botijão (de 0,09% para 0,46%) e gás encanado (de 0,04% para 2,96%).

A conta de luz voltou a ficar mais barata, -0,60%, mas menos do que em dezembro, quando caiu 3,70%.

A taxa acumulada em 12 meses pela inflação de bens e serviços monitorados diminuiu de 5,50% em dezembro para 4,52% em janeiro.